Poemas Apresentados ao III Prémio de Poesia em Rede - Publicação Provisória
11.2.09

 

Não, hoje não tenho tempo para brincar contigo.

E não sei explicar, por palavras,

Ao teu pequeno mundo,

O significado de um dia ter corrido mal

Porque os teus dias são cheios de descobertas,

De aventuras, de brinquedos

Que te segredam sonhos.

Não te consigo dizer o que é estar cansado,

Quando corres para mim de braços abertos

Com um sorriso nos lábios

Porque tu corres e brincas e pulas

E a energia, em ti, parece que se renova.

Como te explicar que hoje estou sem paciência

Para as tuas birras ou para as tuas brincadeiras?

Quero dizer-te por palavras

Aquilo que não vais entender.

No fundo, queria ser como tu,

Habitar esse teu mundo de porquês e de fantasia.

Poder ser de novo criança e,

Brincar contigo o dia inteiro.

 

Paulo Eduardo Campos

 

 

link do postPor poesiaemrede, às 00:28  comentar

De SMR a 11 de Fevereiro de 2009 às 22:26
Parabéns por mais um lindo poema!
És um GRANDE POETA PAULO CAMPOS

De Helena a 20 de Fevereiro de 2009 às 22:38
Gostei do seu poema, reflecte uma grande realidade... a falta de tempo para estar com as crianças ao mesmo tempo que as invejamos e queriamos voltar a ser pequeninos e despreocupados.
Muito bonito.

De Paulo Eduardo Campos a 22 de Fevereiro de 2009 às 12:24
Obrigado pelo comentário Helena.
O tempo passa por nós e, ao crescer, perdemos muitas vezes a inocência e ganhamos a tristeza.

De Diana a 4 de Março de 2009 às 18:48
poema lindo que ilustra muito bem a energia imensa das crianças e nos lembra de todas as vezes que desejaríamos voltar a ser assim...
parabéns...

De Anónimo a 6 de Março de 2009 às 10:23
Obrigado pelas tuas palavras Diana.
A espontaneidade perde-se quando crescemos... e nem sempre conseguimos manter viva a criança que ainda existe em nós.

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