Como tu...
Foi aqui,
na Avenida 29...
Lá estava eu...
Lamentando a perda de alguém...
Lamentando o facto de nada ter feito para o evitar...
Soluçando por me sentir vazia,
infeliz.
E tu...
Humano em miniatura,
aproximaste-te
e olhaste-me com os teus olhos azuis...
Agarraste minha mão,
sorriste
e desapareceste...
O toque da tua pele macia
e o teu sorriso,
bastaram p’ra me fazer compreender
que se não pudemos fazer algo,
também não adianta
repreender-nos por isso.
Devemos seguir em frente
e sermos como uma criança:
Sorrir, Chorar e voltar a Sorrir.
Manuela Paiva