Poemas Apresentados ao III Prémio de Poesia em Rede - Publicação Provisória
11.3.09

Salta, salta, sapo rabugento,

Energético a disfarçar o teu desalento.

Coaxa, coaxa a tua dor,

As tuas verrugas são puras provas de amor.

 

Na noite quente cantas pachorrento,

A embalar meu peito sonolento,

Sapo enrugado dos contos de criança,

De príncipe não te vislumbro semelhança.

 

Sapo de tudo, sapo de nada,

Sapo de terra, sapo de água,

Sapo de nadar, sapo de saltar,

Farto de pensar, sem saber como respirar.

 

Sapo de fabulação, sapo de empirismo,

Sapo de esborrachar, sapo de cinismo,

O bicho é afinal, a raiz de todo o mal.

A humanidade não lembra mais

A metamorfose que teu corpo traz.

 

Autor: Klapausius

 

 

 

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