Poemas Apresentados ao III Prémio de Poesia em Rede - Publicação Provisória
23.3.09

Criança Africana

 

Criança africana

Não concebida e já condenada

Criança sem futuro

Desde nova escravizada

 

Seu súbtil sorriso sobressai

No topo do inferno que ali vai

Sua tristeza constante

Torna-se num desespero revoltante

 

E nenhuma esperança

Permanece nesse coração negro

Coração triste de criança

 

A escuridão neles presente

Retira-lhes o pouco da sua alegria

Que é inútil para sobreviver na vida

Vida esta, corrompida eternamente !

 

 

Cláudio Madureira

 


link do postPor poesiaemrede, às 23:40  comentar

De veronica a 19 de Novembro de 2017 às 13:37
Finalmente, alguém percebeu. Esse poema só reforça o preconceito e a distância que existe entre negros e brancos.
Sugiro ao autor estudar mais a respeito desses povos. Sua mentalidade está lá no Brasil Colonial. O negro visto como vítima, como coitado, como exótico. Alô!!! Queira desconstruir essa visão e não reforçá-la!

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