Poemas Apresentados ao III Prémio de Poesia em Rede - Publicação Provisória
12.1.09

PARA SEMPRE CRIANÇA
 
Por mais que o tempo passe e que tudo mude
Sempre estará escondido lá no fundo a criança que fomos.
E sempre lembraremos dos momentos da infância com um sorriso,
Não este apenas dos lábios, mas também da alma.
 
Lembraremos de como eramos felizes
E que nem tinhamos noção disso...
...E sentiremos saudades...
 
E correremos de um lado para outro atrás desse sentimento...
E não o encontraremos em ninguém e em lugar nenhum,
Mas depois perceberemos que é dentro de cada um de nós
É que está o ser que nunca morre...
Que se chama: CRIANÇA.
                  
 
                           Fernanda Moura

 

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"Deixa-me nascer"

Mamãe já sou criança, um menino
Ainda não percebe, deixa-me nascer.
Sou quase um nada, um pequenino
Sinto tudo e posso perceber.

Estou no teu ventre, vem me alimentar,
Cuide-se, alimente-se para eu crescer...
Minha mãe querida espere, logo vai ver,
Com o tempo, sentirá a barriga aumentar.

Mamãe não chore pelo abandono!
Ficarei junto de ti, teu apoio serei,
Não pense no meu pai, foi engano.
Pense em Deus, nosso pai, nosso Rei.

Mamãe preste bastante atenção!
É uma mulher, adolescente carente
É difícil ser mãe neste mundo vilão...
Sou teu filho e serei valente!

Não tem raiva de mim. Estou a crescer
Com esta dor que veio te abraçar.
Mesmo sozinha deixa-me chegar
Mamãe eu quero muito nascer!

Eu quero ver a vida, deixa-me viver!
Tenho em mim o amor a pulsar,
Mamãe sou teu filho, já sei amar...
Creia! Vale à pena deixar-me nascer.

Velucia

 

 

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