Poemas Apresentados ao III Prémio de Poesia em Rede - Publicação Provisória
10.2.09

Destino

 

Esta noite sonhei,

Era algo confuso,

Ao certo não sei,

Estava meio difuso.

 

Via uma criança

Com uma espingarda,

Veio-me à lembrança

Uma foto mal tirada.

 

Mostrava um menino

Com uma arma na mão

E de sorriso genuíno.

 

Acordei sobressaltado

Com esta minha visão.

É este o destino traçado?

 

 

FrancisFerreira

 

 

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Carlota

As folhas espraiavam-se-lhe no olhar
As bonecas bailavam-lhe nos caracóis
As mãos pequenas, o coração graúdo...
Sentava-se na relva cinzenta,
Rebolava-se para a colorir...
Carlota não sabia
Para cores somente teria de sorrir.
Que eram vernizes brilhantes
As notas de cada cantiga sua
Carlota ciciava a todos o tamanho da sua altura
Baixa, não pequena.

Carlota era feita de açúcar.



Vicente Queiróz

 

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Baloiço

 

Em cada segundo

Do balançar da vida

Do bombear da alma

Tudo muda…

 

Cada instante é uma descoberta

Os dias são a aventura

Os meses tornam-se aliados

É o crescer da mudança!

 

A pressa é tanta

Ainda que o tempo pare

Tudo avança… E…

Eis o Homem que ontem

Era Criança!

 

O tempo avançou

O corpo mudou!

Resta a esperança

De ser eterna criança…

 

Luana L.

 

 

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