Poemas Apresentados ao III Prémio de Poesia em Rede - Publicação Provisória
17.2.09

MÃE ADMIRÁVEL

 

Obrigado mãe por me carregares no teu ventre;

Por dares à luz o filho que beijaste à nascença.

Que embalaste no teu regaço, cantando hinos de amor.

Obrigado mãe por tirares da tua boca o pão que me alimentou;

Por curares minhas feridas com as tuas mãos divinais.

Por me cantares ao ouvido quando a noite era medonha.

Obrigado mãe por me ensinares a ser gente.

A saber amar, oferecer, perdoar;

A sentir no meu coração o valor da simplicidade.

Obrigado mãe pelos sacrifícios que tomaste.

Pelos brinquedos, pelo ensino, pela saúde e pelo modelo de criança.

Perdoa-me mãe pelas minhas más atitudes.

Pelas respostas amargas e frias que disse sem pensar;

Pelas lágrimas que escondeste fingindo estar tudo bem.

Perdoa-me minha mãe por humilhar-te sem me dar conta.

Por ignorar-te, esquecer-te, abandonar-te ao sentir-me um sábio fraco.

Por te ver silenciosa e triste e não ter tempo para te ouvir.

Perdoa-me por ser infiel;

Por ser filho desnaturado, esquecendo a tua existência.

Por não te abraçar, beijar e falar quando o momento o exigia.

Aceita mãe o meu perdão.

O meu arrependimento e o meu sorriso de agradecimento.

Obrigado mãe, pelo teu verdadeiro amor.

Pelo carinho doce e humilde que brota do teu coração;

Pelo sorriso, aberto, maduro, que jorra do teu olhar.

Pelas palavras imaculadas que os teus lábios soletram baixinho.

Obrigado minha mãe por estares sempre a meu lado.

Por seres a razão da minha vida e a força de ser quem sou.

Também a Deus agradeço esta oferta familiar: MÃE!

 

Jorge Barroso

 

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